A luz divina é transcendente na medida em que examinamos as minúcias de nossos dizeres físicos, verbais e mentais, porquanto a Luz Maior só se sacraliza naquele que crê.
Inverdades íntimas não projetam a existência da luz, fazem-na golpear o ar, portanto, merecedores da luz que descende de nosso grande Mestre, fazemos juz à jornada verbalizando, auxiliando, preponderando em caminhada a fé aquilatada do jargão do Cristo – Amai-vos uns aos outros. Se não souberdes amar-vos, fiéis servidores, estarão refregando as Moradas Maiores, refregando teus passos nesta condução. Não adianta dizer amar, mas fazer com que o amor seja a mola mestra que com maestria toma-te em ações minúsculas ou máximas.
Falar de amor é natural, antinatural seria excluir-se dele. Morrer de amor muito mais, mas os que morrem de amor reservam seus destinos nos céus. Não é somente uma sentença causando impactante reação, é renunciar esclarecendo que quando se transcende, dá-se a passagem dos mundos, morre-se em carne. Morrer de amor é padecer sim, porém destinado a salvaguardar irmãos. A colocação “morrer de amor” tem sincronicidades com a luxúria,com o apego e com as bênçãos maiores, dependendo de sua visibilidade. Utilizam a dita sentença para permear corações enjaulados ainda nos prazeres da matéria. Utilizem-na com maior consciência do que venha a ser plantar, semear amor ao longo de toda uma existência para, por fim, transpassar os laços da carne por amor.
Morrer é iniciar outra jornada. Digamos melhor, filhos, morrer em amor e para o amor a si e aos que te cercam – desnudados, muitos, de preconceitos, em fé. Procurem aviltar a si mesmos esse desnudamento. Assim como libertam-se das vestes, libertem-se em sábias noções de felicidade. Transpassem o mundo da carne atuando, ativando vidas, desativando desacertos, aviltando luz e fé.
Chorar faz parte de todo um processo de aprendizado; aquele que não chora, não se transforma. É quebrar intimamente verdadeiras montanhas que dantes eram intransponíveis. Pensam o ser, mas quando se abrem às vestes do amor, desnudam-se porque purificam-se e na purificação está a chave do que buscam – respostas incessantes surgem à caminhada de martírios, pois que purificar é transladar-se à Deus.
Ratifiquem a harmonia entre os povos.
Desmistifiquem a diferença.
Façam-se alento e, de prontidão, estejam em Jesus.
Amém.
Uma amiga.
01 de outubro de 2010
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