Convidamos a todos ao amor, à fraternidade, ao olhar interior, à paz, alegria e aos sorrisos vastos e fartos como cócegas de luz à lucidez do viver! Que Jesus os abençoe!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mensagem sobre a leitura de “Futuro” – Emmanuel p.163 do livro Seara dos Médiuns


Sabendo-te na feitura de melhor plantio, saberás-te em boa colheita.
Renegando-te a natureza interna, que te foi ofertada, a semear e cuidar do pomar, saberás encontrar-te em sofridas conseqüências causadas por teus próprios atos.
O ser já é programado em seu coração por suas responsabilidades, atenta-se longinquamente como arauto de sua evolução, só dispersa sua força quando é capaz de devanear acerca de si.
Ao invés de procurar no próximo o parâmetro de tua construção, procura em si mesmo e faz-te terra produtiva, onde brotam flores e frutos, mas na hora de capinar o mato, tenha fortaleza nos braços. Braços sãos auxiliam a limpeza do terreno com mais suavidade. Põe-te em tudo o que fazes com afinco e compromisso, ressaltando o dever para consigo, para com Cristo, de elevar-te e assim, ao teu caminho e aos teus, irmãos de conduta terrestre.
Capinem e façam solo plano tratado, irrigado pelas mãos do Cristo. Amém.
Uma amiga
25 de outubro de 2010

ORAÇÃO NO TEMPLO DA CARIDADE

Senhor!

No templo que nos concedeste para a sustentação dos nossos ideais de fé, permite que Te possamos corresponder aos objetivos sagrados, dedicando-nos com fervor e abnegação.

Honrados pelo Teu convite a engrossar as fileiras dos que trabalham contigo, multiplica em nossas mãos as sementes luminosas da caridade, a fim de que os nossos celeiros não permaneçam vazios de claridade.

Colocados na Terra que merecemos, diante dos obstáculos a transpor e das dificuldades a vencer, faculta-nos a resistência contra as paixões que vivem dentro de nós, de modo a podermos transferir das baixadas em que nos encontramos as aspirações maiores, içando-as ao planalto que anelamos atingir.

Não é esta, Jesus, a primeira vez que Te juramos fidelidade, para logo depois negarmos o compromissos assumido...

Antes, prometemos-Te abnegação total e a apostasia fez-nos recuar da tarefa encetada, que deixamos entregue ao escalracho da incompreensão, ao abandono... Hoje, por compreendermos melhor a destinação que nos é reservada, com a alma túmida de emoções superiores, aprestamo-nos ao labor com que nos honras, não obstante os liames com os compromissos negativos que mantemos com a retaguarda...

Ensina-nos outra vez a servir e a amar, ampliando-nos o horizonte do atendimento, a fim de que a estreiteza da nossa visão não se aperte nos antolhos da nossa mesquinhez egoística.

Benfeitor de todos nós, sustenta-nos na fragilidade sistemática e renova-nos na noite em que nos debatemos, pontilhando-a com nossa luz meridiana que flui do Alto através da Consoladora Doutrina dos Imortais, em que nos engajamos agora, desencarnados e encarnados, constituindo o rebanho de que Te fazes o Bom Pastor!

Ante a nossa impossibilidade de servir-Te, mais e melhor, deixa-nos doar-Te a nossa inutilidade por ser tudo quanto temos.

Suplicamos-Te, também, que, enquanto aljofrem lágrimas na Terra, não nos seja lícito auferir o prêmio de ser feliz, que não merecemos.

Oxalá que as nossas mãos se ergam a serviço do alimento das criancinhas em carência, do irmão em agrura, do próximo em enfermidade, do ser enregelado, da criatura desnuda, concedendo a cada um a baga de amor, que é uma estrela nascente, na noite sombria e dominadora que a todos atemoriza...

Jesus, apiada-Te de nós, no templo que nos facultas para reacender e manter a chama da fé viva!

Torna-nos digno de aqui estar, louvando-Te e amando-Te através do amor aos nossos irmãos da retaguarda.

(Bezerra de Menezes, de “Sementes da Vida Eterna”, de Divaldo Pereira Franco)

Imagem: O Bom Samaritano

Autoperdão

"Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo...”.
““... Porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve, como quereis que Deus esqueça que, cada dia, tendes maior necessidade de indulgência?
(Cap. X, item 15)

Nossas reações frente à vida não acontecem em função dos estímulos ou dos acontecimentos exteriores, mas sim em função de como percebemos e julgamos interiormente esses mesmos estímulos e acontecimentos. Em verdade, captamos a realidade dos fatos com nossas mais íntimas percepções, desencadeando consequentemente peculiares emoções, que serão as bases de nossas condutas e reações comportamentais no futuro.

Portanto, nossa forma de avaliar e reagir frente anos nossos atos e atitudes frente aos outros, conceituando-os como bons ou maus, é determinada por um sistema de autocensura que se encontra estruturado nos "níveis de consciência" da criatura humana.

Toda e qualquer postura que assumimos na vida se prende á maneira como olhamos o mundo fora e dentro de nós, podendo nos levar a uma sensação íntima de realização ou de frustração, de contentamento ou de culpa, de perdão ou de punição, de acordo com nosso "código moral" modelado na intimidade de nosso psiquismo.

Nosso "julgador interno" foi formado sobre as bases de nossos conceitos acumulados nos tempos passados das vidas incontáveis, como também com os pais atuais, com os ensinamentos de professores, com líderes religiosos, com o médico da família, com as autoridades políticas de expressão, com a sociedade enfim.

Também, de forma sutil e quase inconsciente, no contato com informações, ordens, histórias, superstições, preconceitos e tradições assimilados dos adultos com quem convivemos em longos períodos de nossa vida. Portanto, ele, o julgador interno, nem sempre condiz com a realidade perfeita das coisas.

Essa "consciência crítica" que julga e cataloga nossos feitos, auto censurando ou auto-aprovando, influencia a criatura a agir da mesma maneira que os adultos agiram sobre ela quando criança, punindo-a, quando não se comportava da maneira como aprendeu
ser justa e correta, ou dando toda uma sensação de aprovação e reconforto, quando ela agia dentro das propostas que assimilou como sendo certas e decentes.
A gênese do não-perdão a si mesmo está baseada no tipo de informações e mensagens que acumulamos através das diversas fases de evolução de nossa existência de almas imortais.

Podemos experimentar culpa e condenação, perdão e liberdade de acordo com os nossos valores, crenças, normas e regras vigentes, podendo variar de indivíduo para indivíduo, conforme seu país, sexos, raça, classe social, formação familiar e fé religiosa.
Entendemos assim que, para atingir o autoperdão, é necessário que a criatura reexamine suas crenças profundas, sob a natureza do seu próprio ser, estudando as leis da Vida Maior, bem como as raízes de sua educação da infância atual.

Uma das grandes fontes de auto-agressão vem da busca apressada de uma perfeição absoluta, como se todos devêssemos ser deuses ou deusas de um momento para outro. Aliás, a exigência de perfeição é considerada a pior inimiga da criatura, pois a leva a uma constante hostilidade contra si mesma, exigindo-lhe capacidades e habilidades ainda não adquiridas por ela.

Se padrões muito severos de censura foram estabelecidos por pais perfeccionistas à criança, ou se lhe foi imposto um senso de justiça implacável, entre regulamentos disciplinadores e rígidos, provavelmente ela se tornará um adulto inflexível e irredutível para com os outros e consigo mesmo.

Quando sempre esperamos perfeição em tudo e confrontamos o lado "inadequado" de nossa natureza humana, sentir-nos-emos fatalmente diminuídos e envolvidos por uma aura de fracasso. Não tomar consciência de nossas limitações é como se admitíssemos
que os outros e nós mesmos devêssemos ser oniscientes e todo-poderosos. Afirmam as criaturas: "Recrimino por ter sido tão ingênuo naquela situação..." "Tenho raiva de mim mesmo por ter aceitado tão facilmente aquelas mentiras..."; "Deveria ter previsto estes problemas atuais"; "Não consigo perdoar-me, pois pensei que ele mudaria...".
São maneiras de expressarmos nossa culpa e o não-perdão a nós mesmos – exigências desmedidas atribuídas a pessoas perfeccionistas.

Os viciados em perfeição acham que podem fazer tudo sempre melhor e, portanto, rejeitam quase tudo o que os outros fazem ou fizeram. Não aceitam suas limitações e não enxergam a "perfeição em potencial", que existe dentro deles mesmos, perdendo assim a oportunidade de crescimento pessoal e de desenvolvimento natural, gradativo
e constante, que é a técnica das leis do universo.

A desestima a nós próprios nasce quando nós não nos aceitamos como somos. Somente a auto-aceitação leva a criatura a sentir uma plena segurança frente aos fatos e às ocorrências do seu cotidiano, ainda que os indivíduos a seu redor não a aceitem e nem entendam suas melhores intenções.

O perdão concede a paz de espírito, mas essa concessão nos escapará da alma se estivermos presos ao desejo de dirigir os passos de alguém, não aceitando o seu propósito de viver.

Deveremos compreender que cada um de nós está cumprindo um destino só seu, e que as atividades e modos das outras pessoas ajustam-se somente a elas mesmas. Estabelecer padrões de comportamento e modelos idealizados para os nossos semelhantes é puro desrespeito e incompreensão frente ao mecanismo da evolução espiritual. Admitir e aceitar os outros como eles são nos permite que eles nos admitam e nos aceitem como somos.

Perdoar-nos resulta no amor a nós mesmos - o pré-requisito para alcançarmos a plenitude do "bem-viver".

Perdoar-nos é não importar-nos com o que fomos, pois a renovação está no instante presente e o que importa é como somos agora e quais são as determinações atuais para o nosso progresso espiritual.

Perdoar-nos é conviver com a mais nítida realidade, não se distraindo com as ilusões de que os outros e nós mesmos "deveríamos ser" algo que imaginamos ou fantasiamos.

Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações nossas que materializamos com nossos pensamentos e convicções íntimas.

O texto em estudo - "perdoar aos inimigos é pedir perdão a si mesmo" - quer dizer: enquanto nós não nos libertarmos da necessidade de castigar e punir ao próximo, não estaremos recebendo a dádiva da compreensão para o autoperdão.

"... porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve...", como haveremos de criar oportunidades novas para que o "Divino Processo da Vida" nos fecunde a alma com a plenitude do Amor a fim de que possamos perdoar- nos?

Hammed  

O Espiritismo, Jesus e Nós



O Espiritismo é Jesus de volta aos caminhos dos homens para as tarefas de elevação espiritual.
O Espiritismo é ideia – nós somos a ação.
O Espiritismo é roteiro – nós somos a conduta.
O Espiritismo é a escola – nós somos os alunos em aperfeiçoamento.
O Espiritismo é oficina – nós somos os operários.
O Espiritismo é gleba – nós somos o arado.
Nossos sofrimentos são produtos de nós mesmos, consequência da Lei de Causa e Efeito e os perpetuamos pelo imobilismo, pela estagnação, pela inércia, pelo comodismo.
Nós somos algozes e vitimas de nós próprios.
A semente que demora no chão escuro ignora a luz que clareia na superfície.
O trabalhador diligente na seara do Bem conhece as alegrias de servir.
Compete a nós libertarmo-nos das peias que nos trazem escravizados às imperfeições que carregamos de existências pretéritas.
Alicerçados no Evangelho de Jesus e clarificados pela Doutrina Espírita que nos assinala os encargos inadiáveis de nossa regeneração, sejamos profitentes conscientes e responsáveis.
Jesus seja conosco, amados irmãos!
Eurípedes Barsanulfo
(Eurípedes Comunica, 1. ed., p. 73)
                                                        in: Apostila do 19° encontro sobre Eurípedes Barsanulfo
http://euripedesbarsanulfo.net/

domingo, 24 de outubro de 2010

Mensagem sobre a leitura de João 2, 1-12

 
          Doar-se o que tem de melhor. Jesus transformou água em vinho e despertou nos presentes à festa de Caná o sentimento de convicção, fé, através de uma fala simplória.
          Transformar água e vinho em uma festa. O que há de ressignificar? Estar caminhante com passos doridos na vida e ser chamado a compartilhar de alegrias com os amigos, aí se configura a festa. Porém, compartilhar sem segregações, estarem unidos pelo enlace Maior, aquele que celebra o convite.
          A festa é o convite à vida. Todos vocês foram convidados, todos nós somos um dia, e retornamos da Pátria espiritual a beber vinho – simbolicamente o sangue derramado por Jesus. Ao voltar desta Pátria, sem alaridos, trazemos reminiscências, lembranças do caminho sôfrego de antes, de conjecturas internas, acertos e desacertos, luz bendita em tentativa de aprimorar o próprio ser. Isso condiz ao sangue de Jesus, à redenção, ao caminho, à benevolência perante a vida, a fim de espalmar nas vestes do Cristo a lhes pedir o sinal de cura. Trazemos, então, o vinho em carne, em energia vibracional que circunda a cada ser – uma atmosfera banhada em paz e alvor, fulgores da íntima representação da conectividade com o Mestre.
          Quando encarna-se, assemelha-se à água limpa, purificada, um pouco mais tratada em condições de ser fonte geradora para nova caminhada. Esta, é a adequação ao pedido encarnatório, à um futuro corpo pueril carregado de insígnias em seus labores conscienciais, mas quando cessa a transição, Jesus transforma esta água em vinho e, assim, o sangue derramado professa novamente às consciências humanas.
          O que é conscientizar-se perante isto? É irmanar-se, caminhar sem alaridos, sabendo-se compromissados com a Ordem de Jesus, com o bem, na inclusão social a fim de resguardar o bem em si e nos outros, pois que esta transformação nada mais é do que adentrar no próprio compromisso encarnatório. Recobrar em si a mão espalmada às vestes do Cristo em sua tentação, beber da esponja avinagrada que sorveu Jesus. Acicatada em vida, em sabor de inigualável luta pelas compaixões íntimas, tropeços, afazeres, provas. E, embevecidos de vinho na alma e avinagrado líquido na deglutição da vida, somos filhos do Cristo, aceitando partilhar das relutâncias e ascendências proeminentes da caminhada. Isso significa resgatar, reavivar na memória ecos de um passado, vivenciá-lo, transmutá-lo.
          De que tanto falam em relações carmáticas? Nada mais do que a lembrança de odres velhos de vinho em labor a se transformarem em odres novos a fim de não assinalarem a putrefação da luz da vinícula celeste em ti – o resgate da missão com Cristo em ti – o acerto de contas interno – parâmetros arraigados que se salientam, como o líquido pelas frestas do odre em que lhe foi instaurado.
           Bebam com mais docilidade a esponja acicatada do vinagre que deram a Cristo. Lembrem-se foram homens que o tentaram e zombaram de sua magnitude em luz, pois que estarão neste patamar – a zombar e entulhar esponjas aos irmãos e a recebê-las através de embrionários pensamentos teus.
          Recebam-nas de bom agrado, pois que fazem-te ser de luz, trabalham-te o paladar pela absorção do que vem à tua vida. E, assim, celebram, em conjunto, a transformação da água purificada em vinho irradiado pelas mãos do Cristo.
Um amigo.
20 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Convivência


A vida vem de Deus, a convivência vem de nós.
Aqueles companheiros que nos partilham a experiência do cotidiano são os melhores que a Divina Sabedoria nos concede, a favor de nós mesmos.
Se você encontra uma pessoa difícil em sua intimidade, essa é a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho de burilamento próprio.
As pessoas que nos compreendem são bênçãos que nos alimentam o ânimo de trabalhar, entretanto, aquelas outras que ainda não nos entendem são testes que a vida igualmente nos oferece, a fim de que aprendamos a compreender.
Recordemos: nos campos da convivência é presico saber suportar os outros para que sejamos suportados. Se alguém surge como sendo um enigma em seu caminho, isso quer dizer que você é igualmente um enigma para esse alguém.
Nunca diga que a amizade não existe; qual nos acontece, cada amigo nosso tem as suas limitações e se algo conseguimos fazer em auxílio ao próximo, nem sempre logramos fazer o máximo, de vez que somente Deus consegue tudo em todos.
Se você realmente ama aqueles que lhe compartilham a estrada, ajude-os a ser livres para encontrarem a si mesmos tal qual deseja você a independência própria para ser você, em qualquer lugar.
Quem valoriza a estima alheia, procura igualmente estimar.
Se você acredita que franqueza rude pode ajudar a alguém, observe o que ocorre com a planta a que você atire água fervente.
Abençoemos se quisermos ser abençoados.

André Luiz do livro "Respostas da Vida", psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mensagem sobre o amor




          A luz divina é transcendente na medida em que examinamos as minúcias de nossos dizeres físicos, verbais e mentais, porquanto a Luz Maior só se sacraliza naquele que crê.
          Inverdades íntimas não projetam a existência da luz, fazem-na golpear o ar, portanto, merecedores da luz que descende de nosso grande Mestre, fazemos juz à jornada verbalizando, auxiliando, preponderando em caminhada a fé aquilatada do jargão do Cristo – Amai-vos uns aos outros. Se não souberdes amar-vos, fiéis servidores, estarão refregando as Moradas Maiores, refregando teus passos nesta condução.  Não adianta dizer amar, mas fazer com que o amor seja a mola mestra que com maestria toma-te em ações minúsculas ou máximas.
          Falar de amor é natural, antinatural seria excluir-se dele. Morrer de amor muito mais, mas os que morrem de amor reservam seus destinos nos céus. Não é somente uma sentença causando impactante reação, é renunciar esclarecendo que quando se transcende, dá-se a passagem dos mundos, morre-se em carne. Morrer de amor é padecer sim, porém destinado a salvaguardar irmãos. A colocação “morrer de amor” tem sincronicidades com a luxúria,com o apego e com as bênçãos maiores, dependendo de sua visibilidade. Utilizam a dita sentença para permear corações enjaulados ainda nos prazeres da matéria. Utilizem-na com maior consciência do que venha a ser plantar, semear amor ao longo de toda uma existência para, por fim, transpassar os laços da carne por amor.
         Morrer é iniciar outra jornada. Digamos melhor, filhos, morrer em amor e para o amor a si e aos que te cercam – desnudados, muitos, de preconceitos, em fé. Procurem aviltar a si mesmos esse desnudamento. Assim como libertam-se das vestes, libertem-se em sábias noções de felicidade. Transpassem o mundo da carne atuando, ativando vidas, desativando desacertos, aviltando luz e fé.
          Chorar faz parte de todo um processo de aprendizado; aquele que não chora, não se transforma. É quebrar intimamente verdadeiras montanhas que dantes eram intransponíveis. Pensam o ser, mas quando se abrem às vestes do amor, desnudam-se porque purificam-se e na purificação está a chave do que buscam – respostas incessantes surgem à caminhada de martírios, pois que purificar é transladar-se à Deus.
          Ratifiquem a harmonia entre os povos.
          Desmistifiquem a diferença.
          Façam-se alento e, de prontidão, estejam em Jesus.
          Amém.
Uma amiga.
01 de outubro de 2010

Mensagem sobre a Epístola de São Judas


          Que a beleza íntima de cada ser seja exaltada à luz do Grande Dia. O dia do julgamento dá-se todos os dias, mormente tu na carne deves sentir a responsabilidade deste julgamento a cada manhã em tua vida a fim de partilhares melhor das oportunidades que lhes são enviadas. Julgar não é reprovar. O verdadeiro julgamento não é aquele que segrega, mas o que te faz, na plenitude, buscar a consciência dos atos, avaliar-te por dentro, em minúcias, esclarecer os pormenores de tuas ações, teus dizeres a fim de levar-te à verdadeira eternidade. Buscais a eternidade de maneira longínqua; busquem-na mais de perto, através dos revezes da vida, da análise de tuas ações, direcionando-as melhor a esclarecer-te em espírito, afagar-te o coração em amor e por amor.
          A noite dura só chega àqueles que não alimentam a luz em seus corações. Acima de tudo, na noite, há um Deus, há Jesus, há o amor, a luz irradiada por estrelas, efêmeras aos teus olhos, vislumbradas na eternidade, na luz da lua e astros que solidificam em matéria a existência de caráteres diversificados do Mundo Maior.
         Padecer é escolha, não é finalização de oportunidade de caminhada. Aquele que padece é pela escolha do espírito que, relutante, procura educar-se através dos cotidianos materiais e imateriais. Evoca Deus em ti, servidor, trabalhes a manusear pincéis que te deram a colorir o aparato da luz aos outros irmãos teus.
           Siga com Jesus.
              Uma amiga.
      13 de outubro de 2010
          

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Felicidade e merecimento


“(...) e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará” – II Corintios, 9:6
Anote alguns caminhos para construir tua felicidade:
A superação das culpas.
O perdão incondicional.
O desapego de bens e afetos.
A consciência tranqüila.
Amar o trabalho.
Descansar somente o necessário.
Interessar pelo esclarecimento.
Aprender a gostar de si.
Erguer a caridade em teus passos
O bem do próximo.
O conhecimento de si.
A fé no futuro.
A paciência com o progresso pessoal.
A instrução libertadora.
O gesto incomum pelo bem de alguém.
O esquecimento das quedas
A vitória sobre os impulsos.
A tolerância incondicional com todos.
A fraternidade nas relações.
O dever bem cumprido.
A ausência do desânimo.
O otimismo incansável.
Como vemos, felicidade não é acontecimento de sorte ou escolha do destino.
É uma conquista do esforço permanente pela melhoria de si mesmo perante o próximo, a vida e Deus.
Felicidade é a soma do bem que semeamos, portanto, uma questão de merecimento.

Ermance Dufaux

Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais.