Convidamos a todos ao amor, à fraternidade, ao olhar interior, à paz, alegria e aos sorrisos vastos e fartos como cócegas de luz à lucidez do viver! Que Jesus os abençoe!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Série Ermance Dufaux - Laços de Afeto - 1 - Caridade

 

        Caridade! O melhor exercício para a sensibilidade.
          Atividades cooperativas e solidárias realizadas em ambiente de bem-estar moral e espirital serão fortes estímulos à força "pulsional" do coração, muitas vezes aprisionada pelas traumáticas lições sócio-afetivas da presente existência, nas quais o autoritarismo e o medo foram os instrumentos pedagógicos limitantes, provocando relações artificiais sob a constrição das "tiranias do coração", em larga escala adquiridas na infância.
          Na casa espírita devemos encontrar esse espaço para "ser", já que a sociedade, em função do "ter", vem bloqueando os valores pessoais e as potências da alma. Será que já imaginamos os centro espírita como uma "praça" de convivência ou um núcleo formador da família espiritual pelos vínculos do coração?"
Ermance Dufaux  in: Laços de Afeto - caminhos do amor na convivência - por Wanderley de Oliveira - Cap. 09 pg 62, Ed Dufaux - MG

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A lição de Bondade


Quando Jesus entrou vitoriosamente em Jerusalém, montado num burrico, eis que o povo, alvoroçado, vinha vê-lo e saudá-lo na praça pública.
Muitos supunham que o Mestre seria um dominador igual aos outros e bradavam:
- Glória ao Rei de Israel!...
- Abaixo os romanos!...
- Hosanas ao vencedor! ...
- Viva o Filho de David!... Viva o Rei dos Judeus!...
E atapetavam a rua de flores.
Rosas e lírios, palmas coloridas e folhas aromáticas cobriam o chão por onde o Salvador deveria passar.
O Mestre, contudo, sobre o animalzinho cansado, parecia triste e pensativo. Talvez refletisse que a alegria ruidosa do povo não era o tipo de felicidade ele desejava. Queria que ver o povo contente, mas sem ódio e sem revolta, inspirado pelo bem que ajuda a conservação das bênçãos divinas.
O glorificado montador ia, assim, em silêncio, quando linda jovem se destacou da multidão, abeirou-se dele e lhe entregou uma braçada de rosas, exclamando:
- Senhor, ofereço-te estas flores para o Reino de Deus.
O Cristo fixou nela os olhos cheios de luz e indagou:
- Queres realmente servir ao Reino do Céu?
- Oh! sim... - disse a moça, feliz.
- Então - pediu-lhe o Mestre -, ajuda-me a proteger o burrico que me serve, trazendo-lhe um pouco de capim e água fresca.
A jovem atendeu prontamente e começou a compreender que, na edificação do Reino Divino, Jesus espera de nós, acima de tudo, a bondade sincera e fiel do coração.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.



Caridade


"Cristãos abnegados da era nova, uni-vos sob o estandarte da divina virtude! Não convertais o tesouro do Céu em motivo para indagações ociosas quando, ao redor de vossos passos, se agita a multidão atormentada. Multiplicai o pão da crença e do reconforto, à frente da turba aflita e esfaimada, porque o Senhor vos renovará os dons de auxiliar, toda vez que o cântaro de vosso esforço trouxer aos mananciais de cima o sublime sinal da caridade benfeitora. Estudai e meditai, monumentalizando as obras de benemerência pública e ensinando a verdade imperecível com que a Nova Revelação vos enriquece, mas não vos esqueçais de instalar no peito um coração fraterno e compadecido."

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Thereza.
Araras, SP: IDE, 1978.



Às almas femininas


Minhas irmãs em Cristo,

Elevo meu sincero voto à Mãe Excelsa de Jesus para todos vossos corações experimentem o orvalho de seu amor desvelado e constante.
Nós, hoje, estudamos o Evangelho com lágrimas, no labor de nossa tenda humilde. Nossas lágrimas, contudo, não são as do mundo, que varrem as almas, como tempestades de fogo, no torvelinho das paixões. Foram para o nosso espírito a chuva benéfica que fecunda a terra dos sentimentos. Sentimentos a união das esperanças em torno do Mestre Divino e recordamos a Sua infinita misericórdia. É o nosso regresso ao Seu aprisco de amor inesgotável; é a ânsia de integração na substância de Sua exemplificação imortal.

A igreja doméstica erige-se novamente no íntimo santuário dos nossos corações. As mulheres modernas, nossas pobres irmãs em humanidade, costumam perder-se na imitação falsa dos labores que Deus destinou aos homens, na constituição de seus deveres sagrados.
Em todos os lugares, há um apelo criminoso e uma sugestão infeliz para que o coração feminino perca as suas características de ternura. Em toda a parte, falsas ideologias concitam a mulher a realizações desesperadas. Generaliza-se o esquecimento de que elas foi confiada a missão da vida, que, muitas vezes se executa em silêncio, como o trabalho do Todo-Poderoso, que todas as criaturas parecem ignorar.

Todas as edificações grandiosas do mundo pertencem a Deus e, apesar disso, somente os nomes transitórios de homens falíveis surgem, na publicidade de cada dia, quando todas as boas dádivas representam uma real dispensão dos céus.
Em todos os tempos os homens fizeram as batalhas, destruindo os caminhos da vida, destruindo instituições ou intoxicando patrimônios, porém, a mulher, na excelsitude de sua tarefa, foi sempre a jardineira de Jesus, plantando as flores da vida sobre as devastações dos movimentos destruidores, como a primavera que enfeita de rosas uma casa desprezada, em dolosas ruínas...
Irmãs muito amigas, nos espaços mais próximos da Terra, também existem colégios de preparação e de amor das almas femininas para revelação permanente das glórias de Deus. Procuremos saturar o coração da prece e da vigilância Daquela que, em Nazaré, soube esperar os desígnios santos do Céu a Seu respeito.

Seu manto constelado de toda as virtudes se abre generosamente para nós como um pálio divino. Saibamos compreendê-la, desde a Manjedoura até o Calvário. Seu exemplo é a luz de todos os séculos para a missionária do Cristo no seu esforço de redenção.
Transformemos o lar no templo de cada hora, onde a fé seja um ensino de todos os instantes, a dor um motivo de resgate venturoso, a esperança uma aurora perene e o amor uma fonte daquela Água viva que dessedenta toda sede coração.

Que outras criaturas frágeis e pobres se façam ao mar revolto das ilusões e das amarguras que lhe são conseqüentes, que outras desfraldem bandeiras novas na estrada das experimentações inconvenientes e tristes!... Fiquemos nós com Jesus, colocando bem alto o Seu exemplo e o Seu amor.

Esta é a pobre lembrança de vossa irmã e serva muito humilde.
Maria João de Deus

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Unificação Espírita - Maioridade do Espiritismo

" Meus irmãos, já se foi o tempo em que lançávamos ao fogo aqueles instrumentos parcialmente inadequados e deficientes. Nestes tempos de transição, somos chamados a trabalhar em momentos e ambientes adversos como instrumentos imperfeitos, porém, úteis e eficazes.
Todos vós enquadrai-vos neste contexto, sem exceções. Portanto, dilatem... os vossos olhos a fim de compreenderem o que de bom existe na atitude de cada companheiro. Todos são do Cristo! Todos querem o bem da Doutrina.
Necessário se faz o entendimento e a luz."
Osvaldo Mello sobre a Unificação Espírita - Nas fontes do amor in: Seara Bendita - por diversos espíritos - Wanderley de Oliveira - Ed. Dufaux

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Paciência


A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.) Allan Kardec.



Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Capítulo IX. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br . Federação Espírita Brasileira. 1996.

O que Importa

Notas o desprezo.

O abandono te tortura.

Mas o que importa é tua fé.

Ouves a calúnia.

A falsidade te fere.

Mas o que importa é tua verdade.


Assistes à revolta.

A violência te atinge.

Mas o que importa é teu perdão.


Observas o orgulho.

A arrogância te machuca.

Mas o que importa é tua humildade.


Reparas a inveja.

O despeito te constrange.

Mas o importa é tua paz.


O importante não é o que os outros pensam, falam ou fazem contigo.

O que realmente importa é tua atitude.


 

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Antônio Baduy Filho


domingo, 15 de maio de 2011

Mensagem acerca da passagem do Novo Testamento – Mateus, 4 v.5-11



Mensagem acerca da passagem do Novo Testamento – Mateus, 4 v.5-11

“O diabo o levou, então, para a cidade santa e o colocou na cumeeira do Templo e lhe falou: Se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Pois este escrito: “A teu respeito ordenou a seus anjos para te carregarem nas mãos a fim de não machucares o pé em alguma pedra.”
          Disse-lhes Jesus: Também está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus.” Novamente o levou o diabo para um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo com sua glória e lhe disse: Tudo isso te darei, se, caindo por terra, me adorares. Falou então Jesus: “Afasta-te, Satanás. Pois está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás.” Então o diabo o deixou e eis que anjos se aproximaram para servi-lo.”   Mateus, 4 v.5-11


          Que a câmara de tentação do Cristo no deserto sirva de exemplo a todos nós, que tentados nos sentimos nos revezes dos dias.  Saibamos negar as ofertas que nos são feitas a nos confundir, e com a fé irrestrita, amemos mais a Jesus, contendo o ardor daquele que é tocado por Tua luz. A presença do Cristo Cósmico em nós é ensinamento Maior em direcionamento de almas. Saibamos mais aproveitar o que nos é ofertado: a vida, as horas do dia. O verdadeiro deleite do caminho é o desejar realizar-se em felicidade assaz costumeira com as mãos unidas na fé.
          Aquele que cativa o próximo é discípulo do Senhor. Cativar no coração é sorrir, enlevar-se em luz, em fraternidade, unir-se à prima voz que te criou. Calando-se os atos, obtemos discórdia. Concórdia só o amor vigora nos seres. Por isso, unidos, cativemos, caminhemos alvoroçados pela faixa de luz que reina do Alto ao cume do SER, em longitude, em magnitude, trazendo a essencialidade. Não sejamos vaidosos. Despertemos mais a humildade santa que nos conduz. É Deus, é o grande sol, ilibado em amor, fervoroso, a cadenciar os filhos da luz em uma só marcha – o amor através dos ditos sagrados de Jesus.
          Busquem mais paz.
          Que a luz esteja com vocês.
       
                                                                                                                                Um amigo.
                                                                                                                           11 de maio de 2011